sexta-feira, 11 de junho de 2010

A mulher de todos

Um prenuncio da porno-chanchada A Mulher de Todos é o segundo longa de Sganzerla. Acompanhamos as aventuras sexuais e Angela Carne e Osso. Não existe um fio narrativo condutor, os amantes perpassam em sua vida e ela como uma boa vamp devora a todos.
Um filme que beira ao non-sense,extremamente viceral.
Sganzerla continua utilizando-se da narração em off para ponturar o filme. Experimenta a fotografia p&b, colore o filme de vermelho e azul como os antigos filmes mudos.
Uma crítica ao individualismo extremo da sociedade "boçal" daquele começo dos anos 70, ao hedonismo exarcebado, como o narrador coloca só existe liberdade individual se existe a coletiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário