quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Primeiro dia de SOCINE

Está tarde,mas como o prometido faço um balanço sobre este primeiro dia.
Hoje na minha agenda, era dia de construção de indentidade. Começou com Cinema Conteporaneo, e a construção da identidade nacional através dos filmes de sertão,quais as diferenças de realidades e de projetos construídos pelo sertão do cinema novo e o da retomada, o coletivo versus o individual, e onde estão os detentores do poder e seus excluídos.Depois do almoço, Cinema e Literatura I, a apresentação que me chamou atenção foi a do filme nunca exibido em circuito chamado Exu- Pía, trata-se de uma releitura de Macunaíma que tem como ponto de partida a peça de Antunes no final da década de 70,mas que mistura com ficção,relacionando-se com o filme de Joaquim de Andrade,pela escolha de um dos atores para o papel do herói, pelo universo pop,mas muito mais tropicalista, e com influencia na edição e na escolha do universo caótico com O Bandido da Luz Vermelha. Fiquei com vontade de assisti-lo.Para terminar, cinema frances e a transnacionalidade, o imigrante no cinema contemporaneo. Qual a posição que esta segunda geração de imigrantes possui na sociedade francesa?Estrangeiros na própria terra,uma vez que não são aceitos socialmente na Europa,mas também não pertencem ao país de origem de sua família,sendo sua formação híbrida.
E depois de muitas mesas, Eduardo Escorel e o documentário. Hoje falamos de doc de observação. Quais as limitações do genero.Como Cris Marker anteviu a lacuna que esta maneira de fazer domentário possui. Se as imagens por si só carregam significados. Até onde o cinema direto que se propõe a não interferencia consegue ser imparcial.
Amanha tem mais.

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