domingo, 21 de março de 2010

A Single Man


Belo. Absolutamente belo. Este é A Single Man dirigido pelo estilista Tom Ford em sua primeira empreitada no cinema. Sufocante também, como a vida do personagem principal depois da morte repentina de seu marido há muitos anos. Passado nos liberais mais nem tanto anos 60, o longa mostra um dia específico na vida do professor universitário que perdeu seu grande amor numa tragédia alguns meses atrás e nem pode exteriorizar seus sentimentos afinal a conservadora sociedade norte-americana é aparencias e ele precisa mante-la impecável, como seu terno terno bem cortado,seu óculos estiloso,seu carro chique. Ford consegue imprimir este tom quase impossível de se manter uma vida real em todos os detalhes, na fotografia ora esmaecida,ora vibrante, em cada escolha meticulosa de planos, na direção de arte,nos figurinos e nos corpos, Adonis e Afodites todos os seres humanos. Não é à toa, a comunidade gay vive também de aparencias, o belo é fundamental e ele está presente em cada frame até se tornar insuportável.
Colin Firth está inacreditável no papel principal, tão humano e ao mesmo tempo tão preciso e Julienne Moore dispensa qualquer comentário na pela da amiga rica decadente.

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